domingo, 18 de fevereiro de 2018

Congresso

Hoje terminou o 37º congresso do PSD onde foi eleito Rui Rio para presidente. Apesar da comunicação social esquerdista apontar apenas e só, divergências, divisões e outras putativas dificuldades, gostei de ver a unidade do Partido, a união de algumas glórias, a convergência de posições políticas consentâneas com a matriz ideológica do PSD de Sá Carneiro.
Espero que seja tudo verdade e que a intuição que tive e o discurso do Líder sejam confirmados pela realidade futura.
Não tenho dúvidas que o Passos Coelho deixou o Partido e o País em mísero estado. Prejudicou gravemente a classe média portuguesa enquanto deixou os lambões dos banqueiros e empresários usurários se locupletarem com as poupanças e os sacrifícios dos pobres. Tantos portugueses que ficaram sem casa e sem poupanças continuam a suportar com os seus impostos a opção errática do incompetente Passos. Todos os portugueses pagantes continuam a suportar, agora com alguma bonomia, a factura de tal incompetência, já que a dita incapacidade até deu lugar à impunidade de uma propaganda reles e fraudulenta da Geringonça.
Espero, francamente, que o país disponha, a partir de hoje uma oposição capaz e uma alternativa de governo para minimizar os prejuízos que este PS esquerdizado está a fazer ao país.
Demos tempo ao tempo.

Reflexão

Quando estava a fazer a minha higiene pessoal dei por mim a pensar: para que servirá um acessório existente nos lavatórios das casas de banho? A tampinha existente para permitir que a água não se esgote imediatamente não se utiliza no dia-a-dia. Então para que lá está? O mesmo para um copo que era suposto servir para lavar os dentes que está inactivo há anos?
São utensílios que há menos de cinquenta anos era de uso diário e permanente, hoje nem tanto.
São estas as variáveis que me levaram a questionar a mudança tão radical e em tão pouco tempo.
É que há menos de cinco décadas não havia água canalizada e, para uso diário, nas mais diversas situações era preciso ir à fonte mais próxima buscar o precioso líquido. Talvez por isso se lavava os dentes utilizando o copo com água. Lavava-se a cara com água depositada no lavatório e que não era mais de dois litros. O mesmo para a louça. Ainda semelhante para a roupa.
E vamos lá a ver, andávamos sujos? Não. Havia menos higiene? Não. Poupava-se água por sensibilidade para com o meio-ambiente? Não. Custava muito e gastava-se muito tempo no abastecimento deste líquido ao lar.
Hoje tudo são facilidades e, mesmo vendo que a seca e a falta de água no planeta é uma realidade, ninguém se preocupa e poucas são as pessoas que decidem ser parcimoniosas no uso deste bem essencial. Falo por mim, já se vê.
Posto isto não será altura de mudarmos o nosso comportamento? É que quem é da minha geração certamente se lembra da penúria da água em casa e até nos campos e, desta forma, não será difícil retroceder neste comportamento desbragado de desperdício deste bem escasso.
Que tal pensar nisto?