Ainda deveria ser Verão, sol brilhante e calor,
Não se pode andar na Rua porque chove a potes.
Pela janela só se avista um céu plúmbeo de horror,
Os figos de, pé torcido, atapetando o chão aos magotes.
Anda tudo do avesso, das pessoas ao tempo.
Parece que o Demo se encarregou de trazer p'ra este cantinho,
E para os olhos que só querem beleza e contentamento,
O contrário do belo, da felicidade, da doçura e do carinho.
Pode ser passageiro e amanhã já seja de Sol e calor,
E se não for paciência. O tempo nem é bom nem mau.
Ou melhor pode ser as duas coisas, dependendo do humor:
De quem vê as férias estragadas por menos um dia de mar chão,
Contra quem vê as hortícolas com sede, como o agricultor.
Insatisfação humana, afinal, descontentamento sem perdão.
Zé estive a ler a tua resposta aos comentários do post anterior e parece que agora virou moda roubar cabos telefónicos, tudo que tenha cobre. Enfim...Zé prefiro o tempinho como esteve, fresquinho, dou-me muito mal com o calor mas sei que não agrada a todos. Beijinhos
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