A loucura é generalizada. Instalou-se e a gente não consegue libertar-se dela. Somos bombardeados, sistematicamente, pela comunicação social com tragédias humanas, muitas delas, pela acção directa ou indirecta do Ser Humano. São os tufões, as guerras civis, as calamidades, a ânsia do lucro fácil que não acautela a segurança, enfim, um rosário catastrófico.
Paralelamente, são os homicídios, os parrecídios, infanticídios e outros ídios que queiramos acrescentar. Depois, dizemos hoje e diz-se desde sempre, que o mundo está louco. Ora o mundo não é a terra. Não é a natureza que se comporta em ciclos bem definidos e sempre com a razão do seu lado. O mundo somos nós. Sempre nós.
Talvez por isso o desânimo. O descrédito. A desesperança porque o seu contrário já morreu.
Há mais de mês e meio que por aqui não passo nem visito os meus amigos da blogosfera. Tenho andado como o mundo, louco.
Afundo-me em leituras e em moleza. Em desinteresse e apatia. É grave sim, muito grave, nem a escrita me motiva. Algo se estará a passar.
Esta noite acordei com ânsia de escrever. Não sabia o quê e sobre o quê, mas tinha de ser. Cá estou. Não prometo nada, porque nada posso prometer. Apenas que quero e desejo continuar.
Que neste dia do trabalhador, eu possa voltar ao trabalho e à minha distracção favorita. Que a loucura se me varra da mente e possa contribuir para que o mundo seja menos louco. Prometo: vou tentar.
Escreve, Zé. Umas vezes com fúria, outras com amor, não interessa o estado de espírito. Escreve, que as tuas palavras fazem sempre sentido.
ResponderEliminarAbraço
Obrigado Agostinho. Vou tentar.
ResponderEliminarGrande abraço
Caldeira
Quem não se queixa de falta de motivação? É um mal geral. Beijinhos
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