ESTUPEFACÇÃO!
Ando, de facto, muito admirado com o que se passa na campanha
eleitoral para as legislativas nacionais. Ouço os líderes partidários e fico
abismado com o que dizem, na maior parte da vezes, baboseiras e idiotices.
Comecemos pelo Pedro Nuno Santos, por ser o líder do maior
partido político até hoje. Todas as suas declarações não passam de
lugares-comuns, de parvoíces, de titubeantes afirmações. Hoje é uma coisa,
amanhã é outra, completamente contrária, sobre o mesmo assunto. Não tem uma
palavra sobre o futuro. Não se vislumbra uma ideia para além da propaganda
gasta e mentirosa a que o partido socialista nos vem habituando há muitos anos
e que se verifica no dia-a-dia, que deixa o país onde nada funciona o que
depende do Estado que ele controla.
Passemos a Luis Montenegro que, sendo coerente não tem chama,
não galvaniza as hostes, apesar das suas ideias inovadoras e com alguma visão
de futuro mais apelativo.
Seguindo a ordem, passemos para a terceira força política, o
Chega e André Ventura, que muita comunicação social diaboliza e que é isso que
o faz crescer, na minha opinião. O Ventura, como homem culto e inteligente que
é, vai aproveitando o vazio de projectos e de alterações ao status quo que
existe há muito tempo, há demasiado tempo. É travesso, às vezes, malcriado, mas
que aborda os assuntos que os outros não querem tratar. É demagogo, porque, na
eventualidade de vir a governar o país, não conseguiria fazer metade daquilo
que propõe. De qualquer forma é uma pedrada no charco numa campanha que se
destaca pela desinformação por parte de todos.
Vamos para o Bloco de Esquerda e a Mariana Mortágua, a tal
que mente, descaradamente, sobre a avozinha, envolvendo-a numa campanha
rasteira, para atingir e maldizer os adversários, no caso concreto, contra a AD
de Luis Montenegro. Esta miúda é uma demagoga do pior. É ditadora, na sua
origem, e continua até ao seu ocaso. Odeia quem tem alguma coisa, algum
património, no país e quer que todos os portugueses sejam pobrezinhos, mesmo
miseráveis. Para além do mais tenta chamar aos eleitores de parvos e
desmemoriados, querendo que esqueçam que ela e o seu partido teve
responsabilidades no suporte de um governo que não foi sufragado pelo povo
português, apoiando o partido socialista num verdadeiro golpe de estado, que
tendo perdido as eleições viesse a governar contra quem tinha ganho as eleições
que foi o PSD e o CDS em coligação. Esta menina para além de mentirosa é
arrogante e incompetente que tenta escamotear tudo aquilo em que se mete e
lidera como é o caso da “climáxico” que atira tinta contra quadros e obras de
arte e pessoas, parte vidos de montras, corta ruas tornando a vida das pessoas
num inferno. Isto para não falar das suas causas contra as pessoas comuns e
querendo que as minorias LGBTQ+ se imponham ao país e às populações que não se
identificam com estes valores.
Passemos ao PCP e ao Paulo Raimundo que é um novato nestas
andanças, é secretário-geral do partido há muito pouco tempo. Parecendo ser um
homem sério tem um discurso do século passado que é próprio de um partido
comunista e ditatorial. Tenta passar uma mensagem de defesa dos trabalhadores e
du povo, que já não existe e nem entende estas posições. É um líder que não se
afirma pela sua própria ideia para o país, mas é um papagaio que tenta debitar
a cassete do partido que não muda há mais de meio século. É um partido
moribundo que esbraceja para tentar mostrar que está vivo. É um partido que
está em contraciclo com a História, muito seguidor da Rússia Putinista que
idolatra tudo o que é comunismo, mesmo que esse comunismo esteja completamente
fora do tempo.
Vamos agora aos pequenos partidos que eu denomino de
partidos, essencialmente, urbanos e paroquiais, o PAN de Inês Sousa Real e Rui
Tavares do Livre. São partidos sem ideário e sem projectos, mas são partidos
dos slogans e dos fundamentalismos. Como tal os dirigentes são os chefes dos
gangs lá do sítio e portam-se como tal. São obtusos os dois, em iguais
proporções, passando a vida a dizer parvoíces e baboseiras. A Inês tem o
descaramento de ofender os eleitores do Chega, quando este partido tem muitos
milhares de votos e ela só tem poucas dezenas, acusando-o e aos seus eleitores
de ditadores, xenófobos e racistas, quando ela é que propôs e conseguiu a
aprovação com o PS de medidas onde tudo é proibido, menos os cãezinhos e os
gatinhos, passando as pessoas a ser criminosos e os animaizinhos os deuses,
portanto pura ditadura. Já o Rui Tavares não se distingue em nada do PS e
apenas existe porque é dissidente do Bloco de Esquerda, tendo sido eurodeputado
por este partido e ganhado uma pipa de massa, que não aceitou ser destituído
desta mordomia e, para poder voltar a ter o tacho de luxo, criou um partido que
chamou de Livre onde a liberdade é apenas para ele e para as suas mordomias. Para
além do mais os dois têm telhados de vidro quebradiços. A primeira porque quer
proibir a utilização de herbicidas e pesticidas e o marido tem estufas de
culturas intensivas. O segundo um arauto da escola pública e tem os seus filhos
na escola privada. Defende uma escola pública para os deserdados da sorte e
ele, um privilegiado, não a quer e por isso tem os seus filhos a estudar onde
os preparam melhor para terem uma vida mais desafogada.
27/02/2024
Zé Rainho
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