É da usança popular
Vermo-nos gregos p'ra alcançar,
Metas, tarefas complicadas.
No dia que agora passa,
Mais se apropria a ameaça.
Do contágio emblemático,
Que só poderá ser trágico,
P'ro português nostálgico.
É o déficite, a dívida soberana,
P'ra qual não chega a derrama,
O outro qualquer imposto.
Habituado a comer fiado,
Lá vai o freguês ao comércio ali ao lado,
Pendurar mais um prego,
Que depois se vê grego,
P'ra ver o livro saldado.
Colega e Amigo,
ResponderEliminarDe forma apropriada e em duas estrofes "apanhou" a situação de "prego" em que nos colocaram e de que vamos ver-nos "gregos" para de lá sairmos. Se não der tudo naquilo que ainda hoje vimos em Atenas.
Apesar da tragédia "grega" da situação, gostei do que li. Abraço.
Amigo Serrano
ResponderEliminarObrigado pelas palavras simpáticas. Eu não tenho jeito nenhum para a poesia mas deu-me para isto. É senilidade a manifestar-se.
Grande abraço amigo
Caldeira