AO AMOR DA
MINHA VIDA!
Queria
oferecer-te um ramo de rosas
Brancas,
ornado de bonitas palavras,
Onde cada
pétala te falasse de amor
De
dedicação, medos, preocupação,
Mas também
de alegria e felicidade
De sintonia
e total cumplicidade.
Queria que
fosse em verso ou prosa
Que fosse
com elevada sabedoria
Mas a tanto
não chega a erudição
Deste
humilde e gasto coração.
As palavras
perderam densidade
Já não
referem o amor autêntico
Falam de
amor volúvel, efémero
Paixão,
sexo, relação ou curtição
E não
referem fidelidade, devoção,
Bem-querer,
quase adoração.
Por isso,
meu amor, neste dia
Só te posso
oferecer a imensa alegria
De contigo
partilhar a ambição
Da total e
completa comunhão.
Nestas
dezoito invertidas Primaveras
Agradeço ao
nosso Deus, deveras,
A graça de
ter como minha companhia
Pedindo-lhe
que te dê vida e alegria,
Num sentimento
de incauto egoísmo
Desejar que
te livre de sofrido abismo.
Queria
dizer-te o sentir do meu coração
Não sou
capaz, não tenho condição
Para
expressar todo o sentimento
E por isso
mesmo lamento
Dizendo-te,
apenas, que te amo.
21/08/2024
Zé Rainho
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