NOITE DE FADOS...
Uma voz a cantar,
Um fado corrido,
Uma guitarra a tocar,
Num som sustenido.
Uma noite de luar,
Uma viela florida,
Uma voz a cantar,
Um Fado da vida.
Uma alma a sentir,
O trinado em Tom Maior,
Uma voz a impedir,
O coração de ter dor.
Uma noite de fados,
Caldo verde e sangria,
Uma chouriça aos bocados,
Minora a vida vazia.
Numa Lisboa nocturna,
Uma vida boémia,
Esquece a luta diurna,
Vive a noite, leva a Célia.
De Alfama ao Bairro Alto,
Passando pela Madragoa,
Canta o fado em contralto,
É uma voz de Lisboa.
Zé Rainho
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