Por mão amiga chegaram-me à mão algumas fotografias da Cidade que me viu crescer e fazer homem. Tais imagens percorrem as décadas de cinquenta, sessenta e setenta do século passado. E como foi gratificante recordar! Foi como se recuasse no tempo meio século. É muito tempo. Mas mesmo assim afloraram à minha memória vivências, amizades, locais, costumes, rotinas e muitas outras coisas que formam um todo de saudade e nostalgia.
Desde o Restauração, cinema onde vi o primeiro filme da minha vida, ao Liceu salvador Correia de Sá e Benevides onde dei os primeiros passos no Conhecimento, a nível secundário, passando pelas praias de uma água cálida, cristalina e transparente, até à rua onde vivi e o edifício onde trabalhei.
Imaginem lá que impacto teve na minha mente tal conjunto de fotografias. Ainda não estou em mim. Só me vem à lembrança aquela canção do Duo Ouro Negro: "Luanda está Linda". Tenho dúvidas que ainda esteja linda, mas era uma fabulosa cidade, onde era muito gratificante viver. E eu tive o privilégio de lá crescer e viver. Graças a Deus.
Zé,
ResponderEliminarDepois de ler passagens da tua vida em Luanda, lá mais para trás no blogue, imagino a emoção que deves estar sentir. Revisitar o passado pode ser uma viagem de enorme ternura, como parece ser o teu caso.
Boas emoções, amigo!
Abraço
Zé,
ResponderEliminarQue bom te ver feliz, cheio de recordações boas, sou feliz com sua felicidade.
beijos, tenha uma boa noite amigo.
Agostinho,
ResponderEliminarAcredita que foi uma emoção muito grande receber esta colecção fotográfica. Recordar é viver, como diz o ditado popular. Aqui trata-se um pouco disso. Viver.
Grande abraço
Caldeira
Silviah,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo carinho. Reviver é algo de bom, mesmo quando as lembranças não sejam positivas. É uma forma de exorcizar o passado e apreciar o presente. Sem ser um saudosista, no sentido pejorativo do termo, sou um homem de lembranças e convivo bem com elas. Fazem parte da minha história de vida. E como eu costumo dizer, de há anos a esta parte, "podem roubar-nos tudo o que possuímos de bens materiais, jamais nos podem tirar a nossa história de vida".
Desejo a você tudo de bom.
Beijinhos
Caldeira
Zé,
ResponderEliminarQue alegria se sente ao ler a alegria das suas palavras. Uma saudade, não comparável com o que descreve, mas que também me remete para os anos que vivi em França... as ruas onde brincava, as aprendizagens de criança que fazemos - o andar de bicicleta e o cair também :), o aprender a nadar, o gosto pela escola e pela Língua, os trambolhões de patins :), a dança, o aprender a tocar alguns instrumentos musicais, os amigos... - memórias que é como diz "podem roubar-nos tudo o que possuímos de bens materiais, jamais nos podem tirar a nossa história de vida".
E como é bom poder partilhar dessa sua felicidade! Uma delícia este retorno ao passado que já foi presente e que permanecerá no futuro... porque a vida é feita de momentos e é deles que crescemos, e é deles que nos "construimos"...
Beijinhos, Zé!
JB,
ResponderEliminarÉ mesmo assim. História de vida. Amizades criadas e construídas ao longo dos anos. Locais onde nos fizemos gente. Situações que nos moldou a personalidade. Ainda bem que lhe fiz lembrar a sua infância e lhe proporcionei momentos de felicidade.
Bem-Haja por ser minha amiga.
Beijinhos
Caldeira
Zé,
ResponderEliminaré bom vermos fotografias lá do nosso kimbo do antigamente, não é?
há dias mandaram-me um video da minha casa. logo que a comecei a ver vieram-me as lágrimas aos olhos, porque ela es´tava bem conservada, só o pinheiro do jardim tinha crescido tanto que ultrassava o 1º andr em muitos metros. de repente, quando focaram para o lado direito de quem filmava ia-me dando um treco. é que no lado oposto à lateral da minha casa existia um verdadeiro bairro de lata.fiquei tão angustiada que demorei algum tempo para ver o resto do vídeo...
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vou-te contar um segredo. shiiiiiiiiu: o Milo Vitória Pereira era meu primo, pelo ramo dos Caldeiras ;)
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beijo no coração, Zé.
Em@,
ResponderEliminarÉ tão gratificante olharmos o nosso Kimbo. Fico contente por saber que o saudoso Milo, rapaz do meu tempo, que nos deixou prematuramente, é teu primo. Digo é porque ele está sempre na nossa lembrança.
Já fiquei surpreendido com o ramo dos Caldeiras. Será que também é da minha família?
Por tudo o que dizes relativamente ao vídeo é que eu tenho relutância em visitar, em férias, aquela terra que me é tão querida.
Beijinhos.
Caldeira
Zé quantas vezes perco horas à procura de imagens novas de Moçambique, de Moma, essa terra que me deixou saudades imensas. Compreendo o que sentes. Aquele continente deixa marcas em quem o abandona. Ainda não perdi a esperança de voltar.
ResponderEliminarBeijinhos
Brown Eyes,
ResponderEliminarQue feliz fico por passares por aqui. Ainda por cima a comentar a nossa vivência em terras de África. Aquela terra que deixa marcas profundas na nossa mente e na nosssa alma.
Como já disse noutro comentário eu não arrisco uma ida a Luanda por medo de ficar com sentimento de perda. Quero que a lembrança seja muito agradável. Não perca a imagem linda que guardo no meu ser.
Beijinhos
Caldeira
Zé, se a tua família tiver ramificações muito antigas na Madeira, pois foi de lá que foram os 1ºs Caldeiras, pode ser que sim. :)
ResponderEliminarSó agora reparei na montanha de gralhas do meu anterior comentário.Sorry
Em@,
ResponderEliminarQue importam as gralhas se a gente se entende?
Que eu saiba não tenho na minha família origem Madeirense mas pode ser o contrário. Diz-se por aqui que a família Caldeira é oriunda de Espanha em tempos muito remotos. Como a Madeira teve como primeiros habitantes gentes desta zona de Castelo Branco, quem sabe se lá em tempos de outras eras não somos braços da mesma árvore genealógica?
Não importa. Somos amigos e isso é o bastante.
Beijinhos
Caldeira