Imagem tirada daqui...
Lembrando o Vilaret saudoso,
Vem à mente a procissão,
Na aldeia, rústica, de tradição,
Sente-se que pode ser auspicioso.
As crianças que representam,
Os pastorinhos de outrora,
São aquelas que nos alentam,
E nos prometem nova aurora.
É sentida a beleza, até certa ternura
Da vida simples, singela,
De gente que na sua candura
Tem da vida muita agrura
De trabalho, luta e trela
Do Poder bruto, insensato
Que na balança põe no prato
O número de votos grandela.
Esquece o mundo rural
De grande necessidade
Para a gente obter saciedade
De todo o fundamental.
Talvel um dia se lembrem, aqueles, cujo lema,
Se restringe à facilidade,
Dos espaços só vislumbrar,
A maior futilidade.
Na altura pode ser tarde,
E não seja muito plausível
Voltar atrás, e ver que arde
Tudo aquilo que é perecível
Perfeito seu clamor à volta da tradição, aos antigos momentos únicos, cada um canta sua fé como sente a necessidade.
ResponderEliminarEu canto a volta do amor, que já se esfria.
Bjs.
Zé,
ResponderEliminarSempre na brecha a defender aquilo em que acreditas. Que nunca te falte o fôlego, amigo!
Abraço
Silviah,
ResponderEliminarEu também acredito no amor, como alavanca do bem comum. A fé pode ajudar a espevitar esse amor. O que não exclui o amor mais humano, mais terreno, mais específico entre dois seres que se amam. Mas também os filhos, os familiares, os amigos e, mais amplamente, toda a humanidade.
Beijinho
Caldeira
Agostinho, meu amigo,
ResponderEliminarSe não acreditarmos na vida, no nosso semelhante, no nosso amigo, na humanidade, o que nos resta?
Eu quero acreditar em dias melhores. Não para mim mas para as crianças e jovens que se vêem sem esperança e sem futuro.
Grande abraço
Caldeira
Vem no adro a precisão
ResponderEliminare os meninos no andor
têm palmilhar muito chão
até que tudo esteja melhor
Um abraço,
José.
José,
ResponderEliminarBem pensado e melhor escrito. Mensagem muito profunda. Muito obrigado.
Um abraço
Caldeira
Uma delícia ter-me feito regressar a uns bons anos atrás... Ainda hoje tenho comigo os fatos que me vestiam para acompanhar a procissão... Sentia-se o olhar dos crentes, um ambiente contagiante ...
ResponderEliminarÉ admirável o que consegue fazer chegar aqui na forma como escreve... sai-lhe da alma, não tenho qualquer dúvida!
Beijinhos, Zé!
JB,
ResponderEliminarQue bom vê-la por aqui. Bem-Haja pelo carinho das suas palavras. Como sabe aqui, apenas, está o princiante nestas lides poéticas. Que me sai da alma é verdade. Só digo o que penso. Se a fiz recordar bons tempos, fico feliz por isso.
Beijinho, minha amiga.
Caldeira