Hoje, não há jornal, panfleto, rádio, televisão e Internet que não fale do "sucesso" do leilão da dívida pública soberana. Não há Ministro ou Responsável Político, que não se congratule com o facto.
Não quero maçar os meus seguidores com o significado de DIVIDA PÚBLICA SOBERANA. Mas também não quero deixar de fazer algumas analogias.
Não quero maçar os meus seguidores com o significado de DIVIDA PÚBLICA SOBERANA. Mas também não quero deixar de fazer algumas analogias.
Dou por mim a pensar: - os meus neurónios estão preguiçosos, não funcionam.
Então será sucesso vender os anéis para só ficarem os dedos?
Noutros tempos, as famílias e os Estados, só efectuavam estas operações quando estavam em agonia profunda. Em dor lancinante. Em risco de fome ou de morte de si próprio ou de algum familiar. Numa palavra: em caso extremo. E faziam-no em sofrimento. Em desespero. Em tristeza. Envergonhados. Nunca foi considerado um sucesso, mas sim, uma perda. Um mal menor.
Parece que hoje é tudo ao contrário. Alteraram-se os Valores. Aliena-se o Património Herdado ou Conquistado com uma ligeireza que assusta.
Quem de nós, que tem filhos e netos, não procura, com gana, esforço, trabalho, dedicação, empenhamento, inovação, deixar-lhes em herança, ou mesmo em vida, mais do que recebeu de seus progenitores?
Será que o Mundo se virou do avesso e eu não dei conta e ainda vivo no início da era Industrial?
Tenho, apenas, uma certeza Socrática Grega: "Só sei que nada sei".
Zé, deixo aqui palavras de um poema meu...
ResponderEliminar"As águas passam, o rio não, a cor dos não muda no lavar de nossas lágrimas".
Bjs.
Meu amigo Zé,
ResponderEliminarOs seus neurónios não estão preguiçosos, apenas confusos: Os anéis que estão a ser vendidos não pertencem aos vendedores, daí a satisfação. ;)
Rir para não chorar!
Abraço
Ana Almeida
Silviah,
ResponderEliminarExtremamente adequadas as palavras do poema: "as águas passam, o rio não, a cor dos olhos não muda no lavar de nossas lágrimas".
Isto mesmo se aplica a estes governantes incompetentes. Hão-de passar e a Nação Portuguesa ficará para sempre.
Bjs e obrigado por tudo.
Caldeira
Fenix,
ResponderEliminarMinha boa amiga. Tem a razão os anéis não são dos vendedores. Apenas se apoderaram deles da oriversaria do povo, de forma ilegítima e até ilegal, por isso os vendem ao desbarato.
Tem lógica que utilizemos o riso em vez das lágrimas. Mas não deixa de ser preocupante.
grande abraço amiga.
Caldeira
O provérbio “Para grandes males, grandes remédios” poder-se-á aplicar a esta situção?! : )
ResponderEliminareu também rio para não chorar...
ResponderEliminarporca miséria!
uma beijo, Zé.(por enquanto ainda não paga imposto!)
Catarina,
ResponderEliminarTenho quase a certeza que o provérbio se ajusta. É preciso é que todos queiramos atirar com a carga das costas. Porque a situação é preocupante. Hoje, cada criança que venha nascer, já terá uma dívida de cerca de mil Euros para pagar e ainda não fez despesa nenhuma. É caricato não é?
Beijos
Caldeira
Em@,
ResponderEliminarVale a pena rir para não chorar porque não paga imposto mas, como disse no comentário anterior, uma criança que venha a nascer hoje, já tem às costas uma dívida que nunca efectuou e isso é triste e preocupante.~
Beijos
Caldeira
Zé,
ResponderEliminarEstou bem, não me custa estar em Curitiba, pelo bem que recebi aqui, custa apenas a solidão dos dias.
O Brasil vive momentos de horror com a maior trágedia climática de todos os tempos, mas não atinge o Paraná, apenas o Rio de Janeiro e outras cidades, mas sofremos do mesmo jeito, há poetas e trovadores em Nova Friburgo, de alguns temos noticias, de outros não.
Só nos resta orar.