sexta-feira, 2 de outubro de 2020

 

O FANTOCHE

O fantoche vive através do outro. Recebe dele vida e animação. Não subsiste só, sem o empurrão, que lhe dá utilidade.

Se o outro for um exímio manipulador ainda pode ter alguma graça, algum valor, mas sem a habilidade deste, não passa de um objecto sem préstimo, que é arrumado no esconsos da casa, para não incomodar.

Fantoche é um boneco, sem valores, sem honra, sem dignidade, insignificante, viscoso, réptil, repugnante, que não se aguenta de pé por si, vive, rastejante, à espera da mão que lhe dê sentido, que o faça viver.

O fantoche é, também, muito perigoso porque, quando animado é capaz de virar tudo a seu favor para obter as palmas dos ingénuos e depois trama-os pelas costas.

É preciso cuidado com o fantoche que nos ilude permanentemente. Vivendo do faz de conta impinge-nos uma “verdade” que é só dele e que para a sociedade é a maior das mentiras.

Atentemos no que acontece neste país e analisemos a prestação de (i) responsáveis deste país. Vejamos a prestação do Merdina na Televisão que lhe dá tempo de antena e ainda por cima lhe paga. Uma lástima. Uma vergonha. Tentou passar-nos um atestado de mediocridade quando o imbecil é ele.

Ouvimos o que diz o César, que nem sequer é Augusto, aquele que mete a família toda à mesa do Orçamento, que é preciso a participação das esquerdas extremistas para dar estabilidade ao Governo esquecendo que são essas mesmas esquerdas as mentoras dos maiores abusos com festas como a da CGTP, do Avante, marchas contra o racismo e outras.

As direitas não estão melhor. Não reparam que já perdemos quase tudo, riqueza, bem-estar, respeito, valores e até a liberdade e assobiam para o lado. Até a direita mais à direita quer imitar a esquerda radical e pretende promover uma contramanifestação ao racismo. Tudo uma cambada.

Até um brasileiro que tem sugado a empresa que gere a seu belo prazer, a TAP, dando prémios a quem promove prejuízos, se dá ao desplante de convocar a união de todos os portugueses para contribuírem, com os seus impostos, para a salvar da falência enquanto os privados se abotoam com os lucros.

Para não falar de um senegalês que vive à custa do orçamento e destila, diariamente, ódio contra o povo português que o acolheu e lhe dá voz quando, eventualmente, o deveria expulsar do país.

A fantochada é generalizada e não tem remédio. Só nos resta uma solução: desprezar os fantoches e remetê-los para o seu legítimo lugar, o esconso mais esconso do sótão.

 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário