O FANTOCHE
O fantoche vive através do outro.
Recebe dele vida e animação. Não subsiste só, sem o empurrão, que lhe dá
utilidade.
Se o outro for um exímio
manipulador ainda pode ter alguma graça, algum valor, mas sem a habilidade
deste, não passa de um objecto sem préstimo, que é arrumado no esconsos da casa,
para não incomodar.
Fantoche é um boneco, sem
valores, sem honra, sem dignidade, insignificante, viscoso, réptil, repugnante,
que não se aguenta de pé por si, vive, rastejante, à espera da mão que lhe dê
sentido, que o faça viver.
O fantoche é, também, muito
perigoso porque, quando animado é capaz de virar tudo a seu favor para obter as
palmas dos ingénuos e depois trama-os pelas costas.
É preciso cuidado com o fantoche
que nos ilude permanentemente. Vivendo do faz de conta impinge-nos uma
“verdade” que é só dele e que para a sociedade é a maior das mentiras.
Atentemos no que acontece neste
país e analisemos a prestação de (i) responsáveis deste país. Vejamos a
prestação do Merdina na Televisão que lhe dá tempo de antena e ainda por cima
lhe paga. Uma lástima. Uma vergonha. Tentou passar-nos um atestado de
mediocridade quando o imbecil é ele.
Ouvimos o que diz o César, que nem sequer é Augusto, aquele que mete a família toda à mesa do Orçamento, que é preciso a participação
das esquerdas extremistas para dar estabilidade ao Governo esquecendo que são
essas mesmas esquerdas as mentoras dos maiores abusos com festas como a da
CGTP, do Avante, marchas contra o racismo e outras.
As direitas não estão melhor. Não
reparam que já perdemos quase tudo, riqueza, bem-estar, respeito, valores e até
a liberdade e assobiam para o lado. Até a direita mais à direita quer imitar a
esquerda radical e pretende promover uma contramanifestação ao racismo. Tudo
uma cambada.
Até um brasileiro que tem sugado
a empresa que gere a seu belo prazer, a TAP, dando prémios a quem promove
prejuízos, se dá ao desplante de convocar a união de todos os portugueses para
contribuírem, com os seus impostos, para a salvar da falência enquanto os
privados se abotoam com os lucros.
Para não falar de um senegalês
que vive à custa do orçamento e destila, diariamente, ódio contra o povo
português que o acolheu e lhe dá voz quando, eventualmente, o deveria expulsar
do país.
A fantochada é generalizada e não
tem remédio. Só nos resta uma solução: desprezar os fantoches e remetê-los para
o seu legítimo lugar, o esconso mais esconso do sótão.
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