A LUA...
A lua quase cheia,
Prenhe de luminosidade,
Deixa um rasto na ameia,
De uma brilhante claridade.
O frio não lhe retira o brilho,
Já que o céu não está nublado,
E deixa antever um trilho,
Num amanhã muito molhado.
A sua luz é muito intensa,
Não nos deixa indiferente,
À beleza e à crença,
Deste quarto crescente.
Fora uma noite de Verão,
E espiaria os namorados,
Com o frio de um nevão,
Só se admira aos bocados.
A Lua lá nas alturas,
Tenta abraçar o Planeta,
Mas para as suas agruras,
Diz que tal seria uma treta.
Zé Rainho
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