quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Balanço

É normal, é trivial, é rotineiro, é tradição que, no final de uma tarefa, de uma meta, de um projecto, fazer-se o respectivo balanço. Quando não se faça tal mostra-se à evidência, falta de organização, de planeamento, de objectividade na acção.
Estamos no fim de 2012 e, como será lógico, em vidas e actividades organizadas há que fazer o balanço possível. Exaustivo ou sumário, mas sempre rigoroso e preciso. Por isso cá vamos:
Começámos a elaboração deste blogue em 1910 e, com entusiasmo, passámos a escrever com alguma regularidade, quase sempre sobre estados de alma, sentimentos, forma de ver o mundo circundante. Recebíamos dos nossos seguidores o retorno possível, com informações e conhecimentos que nos enriqueceram sob o ponto de vista psicológico, formas diversificadas de análise, compreensão de situações mais ou menos bizarras.
Foi muito interessante este exercício. Porém, vicissitudes várias, foram alterando o entusiasmo, esmorecendo a vontade e as mudanças são bem visíveis. Neste ano de 2012 escrevi pouco. Muito pouco mesmo. E isto não pode ser bom. Nem para mim nem para os meus pacientes leitores. Deixei de aprender muita coisa. Deixei de comunicar e manifestar o que penso e isto dá-me pena.
Vou analisar as causas para tentar transformar as consequências. Para já de referir o que está à vista:
No primeiro ano publiquei mais do que um texto semanal. Em 2010 publiquei 75 textos, em 2011, 65 textos e no ano que agora termina só 24. Dá que pensar. Vou fazê-lo.