quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como é possível?

Como é possível que passe tantos dias sem escrever? Sem desabafar? Sem debitar para este espaço ou para qualquer outro, umas palavras, umas ideias, um sentimento?
Não tenho resposta, muito menos, explicação.
Esta, que até há bem pouco tempo atrás, era a minha actividade preferida parece que, de repente, passou para segundo plano. Até as visitas habituais que fazia aos blogs da minha preferência foram preteridos e isso não tem desculpa nem perdão.
O que me está a acontecer?
Quem me conhece sabe que sou um indivíduo reflexivo e racional mas, mesmo com estas qualidades ou defeitos, segundo o ponto de vista, não consigo encontrar uma razão palpável para tal desmotivação e isso, faz-me sentir mal, por dentro.
Este é, pois, um acto de penitência.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Memorial

Quando fomos grandes tínhamos orgulho de nós, como povo, como Nação, como gente. Hoje somos tão pequeninos que já perdemos o orgulho, a identidade, a personalidade, a vergonha, a dignidade. Não temos nada a que nos agarrarmos e, pior do que isso, nem sequer temos coragem de explorar as potencialidades intrínsecas que ainda nos restam. O Mar, a Terra, o Sol as paisagens maravilhosas. A União Europeia que se pensou ser o Brasil de outras épocas tornou-se numa Entidade usurária que, para resgatar a nossa dívida, nos leva juros especulativos e incomportáveis. Dir-se-á que a culpa é, em última instância, de quem nos (des)governa e com razão. Mas que nos (des)governa está no poder com o nosso aval e, consequentemente, todos somos responsáveis.
Talvez por esta e outras razões nós ainda possamos extasiarmo-nos com Monumentos, e memoriais como o que acima se mostra. Porventura os nossos bisnetos terão algo de que se orgulhar?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ai que saudades!!!

Regredi, em memória, cinquenta anos. Era um jovem do meu tempo, como tantos outros da minha geração e das minhas amizades. Tinha 17 anos. Trabalhava, estudava, divertia-me. Vivia numa cidade de sonho e horizontes, onde as belezas naturais se entrelaçavam e confundiam com as pessoas que procuravam da vida o melhor que ela tem. Ser feliz.



Atentem nesta imagem e digam lá se não é um bom ingrediente para se ser feliz. Uma cidade cosmopolita mas, ao mesmo tempo, muito intimista, onde toda a gente, ora aqui, ora ali, num qualquer dia, se encontra, convive, dialoga.
Esta beleza natural e edificada moldou-me a personalidade e fez de mim o homem que sou.
Por mão amiga chegou-me esta imagem que me fez recuar no tempo e atiçou a saudade que partilho convosco, meus amigos.

domingo, 1 de maio de 2011

DIA DA MÃE

A ti mulher que és mãe hoje te dedicamos o nosso amor, o nosso carinho, a nossa admiração.
Pela tua coragem. Pelo teu sacrifício. Pela tua doçura. Pela ternura que pões em tudo aquilo que fazes.
Pela injustiça que sobre ti, mulher, todos nós praticamos quando te maltratamos com palavras e atitudes.
Pela discriminação de que és vítima, ao longo dos tempos e também nos dias de hoje, no trabalho, na casa, na política, na remuneração por trabalho igual.
Pela violência doméstica de que és a principal vítima.
Pelos extenuantes dias de trabalho que não têm fim. Porque à vida profissional adicionas as tarefas de uma vida familiar que te absorve todo o tempo, do dia e da noite.
Por tudo e pelo muito que fica por dizer eu, Homem, me confesso indignado.
Pela doçura e pelo perfume que trazes à minha vida eu te agradeço, hoje e todos os dias da minha vida, o teu estoicismo e a tua capacidade de amar. Beijinhos a todas as mulheres, principalmente, à minha mãe, minha esposa, minhas filhas e minhas amigas.