segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Exame de consciência 


Todos os dias faço o meu exame de consciência. Às vezes fico tranquilo, satisfeito, mesmo. Outras vezes nem tanto e, outras ainda fico triste, magoado, quando não, mesmo muito zangado comigo.

No último dia de um ano que temos vontade de esquecer, mas que temos o dever de lembrar também não posso deixar de efectuar o dito exame de consciência analisando tudo o que passei, o que passaram os meus, o que passou o meu semelhante, o meu próximo, que Jesus nos apontou na parábola do bom Samaritano.

Os analistas da nossa praça vão fazer o balanço. A mim, balanço faz-me lembrar contas de merceeiro, sem nenhum tipo de desprimor para estes dignos empresários. Ocorre-me sempre um livro de DEVE e HAVER e por isso não gosto de balanços. Prefiro exame de consciência. 

Também gostava que quem nos governa fizesse o mesmo. Tenho algumas dúvidas que saísse alguma coisa de útil, por que não tenho a certeza de que a tenham e, se a tiverem não esteja conspurcada pelo poder e a tenham embotado de tal forma que, mesmo querendo fazer uma análise, minimamente aceitável, não o consiga fazer. 

Por isso estes poderosos vão fazer balanço e, no Deve/haver vai aparecer um saldo muito positivo. Tudo se fez bem apesar da maldita pandemia. Estava tudo a correr tão bem e, logo agora, haveria de aparecer esta “chinesice” para estragar o prodígio que é a governação. A inteligência iluminada de cada um dos poderosos da governança. 

Por nós queríamos apenas que se fizesse o tal exame de consciência e se perguntasse: alguém sabe o nome do Ministro do Mar? Do Planeamento? Coisas simples, não?

Já agora o que faz ou fez a ministra da Cultura? O ministro da Educação? A ministra da Coesão Territorial? Os Secretários de Estado da Inclusão, da mobilidade, e tantos outros? Não se esqueçam que estamos a falar de um Governo que tem setenta elementos, fora os assessores e quejandos.

Também não podemos esquecer os deputados. Conhecem-nos? O que que propôs o do distrito de cada um de nós? Que resultados práticos da sua Acção? Conhecemos os malefícios que o André Silva conseguiu junto do Governo já que não podemos apontar nenhum benefício daquele grupo parlamentar, excepto no que diz respeito ao bobi e ao tareco de uma casta urbana sem conhecimento e sem vivência. Apenas beta, inconsciente e inconsequente. 

E, mesmo para terminar, o que nos têm a dizer os tribunais que têm em mãos o que se tem designado por mega processos? Que tipo de andamento? Seis e dez anos, em alguns casos, não são suficientes para que o povo saiba o que vai acontecer aos prevaricadores, criminosos de colarinho branco, corruptos e corruptores que deixaram este povo cada vez mais pobre, mais miserável? E aos que mataram agentes de autoridade, mulheres indefesas?

Acho que deveriam parar. Recolher-se e fazer um exame de consciência sério e objectivo e tirar as respectivas ilações. Se não conseguirem por falta do atributo consciência, então façam lá o balanço e retirem as devidas consequências. 

Todos nós, os outros, que somos as vítimas que tenhamos um Novo Ano feliz.

31/12/2020

Zé Rainho 


Ancestralidade Teresa

 Ancestralidade da minha mulher:


Avós maternos:

António Augusto Fatela filho de António Fatela e de Ana Soares, natural de Meimoa onde nasceu a 30 de Maio de 1888, neto paterno de José Pires Fatela e de Ana da Luz e materno de José Soares e de Maria do Carmo.

Maria do Carmo, filha de Manuel Lopes Nabais e de Rita dos Santos, natural de Meimoa onde nasceu a 3 de Agosto de 1888, neta paterna de Francisco Lopes e de Umbelina Nabais e materno de Francisco Lourenço e de Maria da Luz.

Primeiro casamento, no dia 25 de Julho de 1910.

Falecimento de Maria do Carmo em 25 de Março de 1922.

Segundo casamento: Maria Rosa de 46 anos de idade em 27 de Novembro de 1926.

Maria Rosa filha de João Pires Bento e de Teresa de Jesus.

Falecimento de Maria Rosa a 19 de Abril de 1963.

Falecimento de António Augusto Fatela a 20 de Fevereiro de 1969.

Do primeiro casamento nasceram dois filhos: - Álvaro Fatela e Maria da Conceição.

Maria da Conceição filha de António Augusto Fatela e de Maria do Carmo nasceu a 3 de Junho de 1920, casou com Adelino Bento nascido a 30 de Janeiro de 1920 em 26 de Novembro de 1942 tendo tido 5 filhos (Teresa, Maria Alice, António, Maria Rosa e Maria do Carmo, esta já falecida em 15 de Junho de 2016). Faleceu a 6 de Junho de 1977.

Adelino Bento, filho de Jerónimo Bento e de Maria de Jesus, faleceu 4 de Maio de 2004.

Avós Paternos:

Jerónimo Bento, filho de Joaquim Bento Soares e de Narcisa Soares, natural de Meimoa onde nasceu a 13 de Março de 1877, neto paterno de Bento Pires e de Catarina Angélica e materno de Francisco Soares e Maria Augusta.

Maria de Jesus, filha de Joaquim Neto e de Inácia Rainha, natural de Meimoa onde nasceu a 1 de Abril de 1879, neta paterna de José Neto e de Rita Soares e materna de Francisco Rei e de Rita Marôa.

Casaram em 5 de Novembro de 1903.

Falecimento de Jerónimo Bento em 8 de Fevereiro de 1947.

Falecimento de Maria de Jesus em 22 de Junho de 1960.

Tiveram vários filhos tendo sobrevivido Joaquim Bento, nascido 7 de Fevereiro de 1909 e Adelino Bento nascido a 30 de Janeiro de 1920.