sexta-feira, 13 de maio de 2011

Memorial

Quando fomos grandes tínhamos orgulho de nós, como povo, como Nação, como gente. Hoje somos tão pequeninos que já perdemos o orgulho, a identidade, a personalidade, a vergonha, a dignidade. Não temos nada a que nos agarrarmos e, pior do que isso, nem sequer temos coragem de explorar as potencialidades intrínsecas que ainda nos restam. O Mar, a Terra, o Sol as paisagens maravilhosas. A União Europeia que se pensou ser o Brasil de outras épocas tornou-se numa Entidade usurária que, para resgatar a nossa dívida, nos leva juros especulativos e incomportáveis. Dir-se-á que a culpa é, em última instância, de quem nos (des)governa e com razão. Mas que nos (des)governa está no poder com o nosso aval e, consequentemente, todos somos responsáveis.
Talvez por esta e outras razões nós ainda possamos extasiarmo-nos com Monumentos, e memoriais como o que acima se mostra. Porventura os nossos bisnetos terão algo de que se orgulhar?

9 comentários:

  1. Muito bom seu texto ZÉ. Um feliz fim de semana pra você junto aos seus.

    ResponderEliminar
  2. Silviah,
    Que é feito de você? Estava com saudades. Há tanto tempo que não sabemos um do outro. Se calhar a culpa é minha porque tenho andado arredado destas conversas, tão interessantes quanto construtivas.
    Beijinhos e Bom fim de semana para você.
    Caldeira

    ResponderEliminar
  3. Zè,
    acho que o problema esteve/está na crise de valores que se vai atravessando. eu penso que os meus descendentes terão as ferramentas necessárias para saberem discernir sobre o que valorizar e não valorizar. ter orgulho e não ter.
    aquando da nossa Diáspora decidi-me pela cidadania do Mundo.se por um lado facilita por outro agrava ehehe.
    beijinho, Zé,

    ResponderEliminar
  4. Zé,
    Sou, por natureza, um optimista, embora não me consiga alhear da borrasca que nos está a cair em cima. Digo, desde já, que destes políticos pouco ou nada espero. Mas acredito nas pessoas, nas que preservam a sua dignidade. E algum sinal positivo há-de surgir perante tantas dificuldades.

    Abraço

    ResponderEliminar
  5. Zé,
    As palavras sensatas a que nos vem habituando.

    Uma boa semana,

    ResponderEliminar
  6. Em@
    É cómodo ser cidadão do mundo. É, igualmente, altruista. Mas será que nos podemos alhear do que se passa à nossa volta? Não nos estará a cair o Mundo em cima?
    Cada vez acredito menos em sebastianismos mas temo que não vamos lá sem um qualquer D. Sebastião.
    Beijinhos
    Caldeira

    ResponderEliminar
  7. Agostinho,
    Eu também sou um optimista mas desta vez tenho medo. E não é por mim que estou na recta final e já passei por muitas adversidades. Mas temo pelas nossas crianças, os nossos Jovens. Que País lhes legamos?
    Quanto a políticos, em geral, e não há regra sem excepção, temos dito: "são a mediocridade da sociedade".
    Falta-me a esperança que gostaria de ter.
    Grande abraço
    Caldeira

    ResponderEliminar
  8. Elisabete,
    Obrigado pela simpatia.
    Beijinhos
    Caldeira

    ResponderEliminar
  9. Beijinho , Zé.
    tempos de viver para dentro...

    ResponderEliminar