domingo, 12 de setembro de 2010

Alegoria política local!!!

No Meio Ambiente que nos rodeia vem-nos à memória um Ribeiro pequeno, tortuoso, repleto de silvas e ervas daninhas, sulcado de pedregulhos que ora rolam, ora se fixam nos meandros sinuosos sem profundidade;

Deveria servir para escoamento de águas límpidas e cristalinas mas, por características intrínsecas e hereditárias, tornou-se num serpenteado de sulcos geológicos sem préstimo e sem qualquer tipo de valor ou utilidade.

Alapado a este espécimen pouco abonatória da beleza natural mas que, infelizmente, se insere na Natureza, aparece sempre um Bicho mais ou menos daninho, qual víbora que rasteja e se esconde atrás das obscuras sinuosidades do Ribeiro. Como é dele que se alimenta e vai engordando aproveita a sua posição dominante no local, já que não existem predadores naturais como a Águia-real, por exemplo, e este réptil não deixa o Ribeiro, nem se atreve a descolar dele para se continuar a proteger. Este esconde-o cuidadosamente para receber dele as benesses que a guarda daquele lhe proporciona, já que a sua função principal que seria a de canalizar e escoar a água que nunca tem, porque é um inútil, um incapaz e nunca foi capaz de servir para o seu efeito específico e natural e então suprime a sua ineficácia tentando o suborno e o aproveitamento do Bicho.

A par destas espécies circundam, quer o Ribeiro quer nas proximidades do Bicho outras espécies viscosas e repugnantes existentes no ciclo normal da vida. Pode ser o Saraiva que na linguagem popular quer dizer catástrofe, porque é composta de grânulos, mais ou menos grossos, de água congelada, que danifica tudo por onde passa, deixando os produtores, os que se sacrificam para produzir e ser úteis à Natureza, em situação de desânimo e com vontade de desistir. Este Saraiva, tal como o Ribeiro e o Bicho sãos os principais coveiros do território. Não só porque não produzem nada de útil e necessário ao colectivo ambiental, mas porque são o sorvedouro e parasitismo do território. Nestas circunstâncias, o produtor deixa de acreditar no futuro e cansa-se de contribuir para estes usurpadores do seu sacrifício e do trabalho dos seus, no sentido de tornar o Meio Ambiente mais respirável e menos poluente. Por isso abandona, a pouco e pouco o local que elegeu para viver, mas que o dia-a-dia obriga a desistir.

É claro que associando-se a estas inutilidades e colando-se ao seu poder medíocre, mas que não deixa de ser Poder, lá vão pilhando as migalhas que escorrem da baba nojenta das escâncaras das cloacas que são as bocas destas espécies nojentas e parasitárias da biodiversidade, vão aparecendo os idiotas úteis que, em última análise, ou são cordeiros mansos e burros, ou almejam alcançar mais do que as benesses que actualmente recebem.

É o caso do “benquerido” canalha, sem carácter e dignidade, que se troca por um mísero prato de lentilhas.

Mas não é só este, também é o quebra queixos, que se aproveita da sua posição para ir enchendo a mula, como quem diz, os bolsos com negócios escuros. Isto para não falar no colatreiro-mor da região, que deu cartas, em tempo, e hoje não passa de um receptor de recados que vai pondo em prática em favor de oportunistas, ladrões, e ditadores dos SUV (Soldados unidos Venceremos” que nunca se desligaram das suas ideias totalitárias e da sua aptidão nata para a roubalheira e apropriação indevida do que não é seu. Sempre foi assim desde garoto. Com a idade requinta nestas suas competências e neste apetite por tudo o que é dos outros.

Mas se quisermos ir mais além vemos o “barbas” que é pago para trabalhar na instituição bancária de todos nós e passa os dias a fumar cigarros debaixo do arco e a beber copos no café ao lado. Mas, como é irmão do dono do distrito julga que tudo lhe é permitido. Mas parece que a este lhe saiu a porca mal capada. Dizem-me que está nas últimas e a sofrer fisicamente. É que Deus não dorme e “cá se fazem cá se pagam”.





4 comentários:

  1. Belo texto.
    Não conheço a "flora" nem a "fauna" aqui referenciada, mas pode encontrar-se em qualquer Concelho de Portugal e "Ilhas Adjacentes", onde "dobra", por causa do "clima". Ou da "região"?!
    Para nossa desgraça!
    Parabéns!
    Ah! Olhe, sou o primeiro visitante...

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  2. Amigo e Colega Serrano,
    Conhece a fauna e a flora, tenho a certeza. Posso dizer-lhe que são os predadores do concelho.
    Também concordo consigo que estas espécies são mais comuns do que muita gente julga.
    Muito obrigado por passar por aqui.
    Um abraço
    Caldeira

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  3. Zé quem não conhece estes elementos naturais que servem, apenas, para destruir o ambiente que o agricultor, com muito trabalho, constrói? Também acho que Deus não dorme e que, mais tarde ou mais cedo, se paga tudo o que se fez. Pensando assim, porque pouco mais podemos fazer, não há união suficiente neste país para os vencer, vamos aguardar que seja o divino a derruba-los. Excelente post.

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  4. Brown Eyes,
    Acredito que o divino pode muito e pode ajudar a resolver muitas das questões que nos atormentam. Mas estou contigo: se houvesse união e uma Sociedade Civil, digna desse nome, talvez os parasitas medíocres e ladrões, não tivessem tantas facilidades na sua malfeitoria.
    Pode ser que um dia este POVO se levante e grite "às armas, às armas, pela Pátria lutar".
    Beijinhos
    Caldeira

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