CIRCO!
Desde muito cedo tive a possibilidade e por isso me habituei
a ir ao circo, onde me divertia-me muitíssimo.
Habituei-me a ver extraordinários malabaristas, ilusionistas,
trapezistas, contorcionistas, equilibristas, palhaços, que, com um esforço
hercúleo, faziam os seus papeis com profissionalismo, dedicação e mérito. Nutro,
por essa gente, ainda hoje, um respeito enorme e uma admiração gigantesca.
Nunca suportei os canastrões nas artes circenses, teatrais ou
outras, porque, não só demonstravam falta de talento, mas, sobretudo, falta de
trabalho, de empenho, de dedicação, de esforço. As rábulas saiam-lhe pífias e
os números eram, em regra, desastrosos.
Ontem, as televisões mostraram, à exaustão, como um canastrão
emproado, arrogante, truculento, quis fazer o seu número, sem talento, sem
conhecimento, sem competência, atirando ao público a sua sobranceria e
arrogando-se o direito do insulto a tudo e a todos. Aos telespectadores, jornalistas,
juízas, procuradores do ministério público e, até ao Procurador-Geral da
República, um órgão de soberania democrática. O típico do individuo que vai em
contramão e diz que todos os outros é que estão errados.
Francamente, já não tenho idade e, muito menos, paciência,
para este circo. Por isso faço um apelo ao Tribunal, pedindo-lhe que meta este
pretenso equilibrista, malabarista, ilusionista, trapezista, contorcionista,
palhaço, na ordem e o remeta para o seu lugar de criminoso indiciado, que está
sujeito à Lei e ao respeito devido a todos os órgãos de soberania democrática,
nomeadamente à justiça, já que nunca soube respeitar o órgão de soberania
executiva, ao qual presidiu por tempo demais e nos fez pagar caro a sua
incompetência e o seu despotismo.
04/07/2025
Zé Rainho
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