sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tristeza

Hoje é um dia triste, para quem da cultura tem uma ideia de bem público. Finou-se um expoente do teatro nacional e do entretenimento social. Falo do António Feio. Tenho a impressão de que a morte foi uma libertação de um sofrimento atroz, mas a perda é demasiado grande para que não sintamos, na nossa fraqueza humana, uma dor íntima e profunda.
Estou triste porque o Povo perdeu um Homem Bom e que lhe faz muita falta. Espero que não seja esquecido pelos poderes e meios de Comunicação Social. Espero que os seus colegas de profissão, encenadores e actores, sigam o seu exemplo e nos continuem a mostrar uma cultura popular, que a todos agrada.
Tenho a certeza de que o Deus em que acredito o recebeu na Sua Glória e lhe dará a felicidade eterna.
Paz à sua Alma.

3 comentários:

  1. Do António Feio fica, para além do actor, a forma como soube dignificar a vida. E, num tempo em que a dignidade é espécie rara, isso, para mim, é a sua grande marca.
    António Feio morreu mas, na hora da partida, deve ter ficado satisfeito com o legado preciosíssimo que nos deixou.
    Paz à sua alma.

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  2. Não é preciso conhecer pessoalmente...
    Não é preciso falar pessoalmente...
    Não é preciso estar pessoalmente...
    Chegou até nós pelo seu profissionalismo no teatro, sem dúvida, e aí foi conhecido, como grande artista cómico...
    Mas principalmente chegou até nós pela sua maneira de ser, pela sua dignidade, pela sua forma de nos "alertar" para os melhores momentos da vida... e fê-lo sempre a sorrir.

    Que a sua alma descanse em paz.

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  3. AC e JB
    Estamos todos de acordo. A Humanidade ficou mais pobre e a Cultura Portuguesa ficou privada de um dos seus melhores.
    Consola-me uma coisa que é rara neste País: foi, recentemente, homenageado pelo Sr. Presidente da República, ainda em vida. A Norma é fazê-lo a título póstumo.
    Abrs. Bjs.
    Caldeira

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