segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ao correr da pena...

Ao correr da pena e do pensamento,
Lá se vai criando uma ideia, um sentimento,
Para transmitir ao outro, desatento,
Que necessita de atenção e de alimento.

Volta à terra e o sofrimento,
Já não deixa espaço nem lamento
Que possa calar o desalento
De uma alma inquieta, um corpo em tormento.

Se, por uma vez ela quisesse e pudesse,
Cantar, dançar sem descanso, com alento.
Leve solta, desperta, e por fim tivesse

O resultado da criação, dum embrião de poema,
Sem estética nem métrica nem conhecimento,
Apenas um desabafo de amor e de pena.

8 comentários:

  1. Poesia sem métrica, nem conhecimento, poesia livre, que nasce livre, como todos devemos ser.Parabéns.

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  2. Arnoldo,
    Muito obrigado pelo apoio. É bom para um aprendiz.
    Grande abraço.
    Caldeira

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  3. Zé,
    A tua pena foi talhada em boa cepa.
    Está tudo bem contigo?

    Abraço

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  4. Olá Agostinho,
    Já há uns tempos que não nos falamos. Isto ainda não anda em pleno mas vai melhorando e eu estou a tentar reagir.
    Um grande abraço para ti.
    Caldeira

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  5. Espero que este desabafo corra tanto que o percas de vista. Pena é algo que nos deixa imobilizados. Há que reagir. Beijinhos

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  6. Bronw Eyes,
    Obrigado pelo conselho. Vamos reagir. Tens razão é mais um desabafo.
    Beijinhos
    Caldeira

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  7. Zé,

    Foi longa a ausência, mas vou voltando, ou assim espero, que também a mim a pena me falta.
    Um beijinho,
    Elisabete

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  8. Olá Elisabete
    Ainda bem que vai voltando. Às vezes é preciso dar tempo ao tempo.
    Beijinhos e boas férias.
    Caldeira

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