terça-feira, 9 de novembro de 2010

Agruras de Outono!



















 
Imagem retirada da Net



Lá fora o vento ruge e o mar se enfurece.
Caiem as folhas e o coração estremece,
De um medo inconsciente, que parece
Sentir que é imprescindível, uma prece.

Ao Deus que tudo pode e tudo merece,
Para que acabe com as nuvens e fizesse, 
Voltar o Sol que a todos aquece,
Tanto o corpo como a alma, que padece.

É que neste turbilhão que nos acontece,
Só mesmo um poder Supremo, que decesse
P'ra nos salvar da tempestade que não esmorece,
P'ra torturar o pobre e a criança, que não cresce.

Mas para que tudo não passe de um momento,
De extrema aflição e enorme tormento.
Talvez erguer os olhos p'ra o Céu, em sentimento,

A suplicar a benevolência e temperança do tempo, 
Para que a vida seja mais leve, em pensamento, 
Num grito de esperança, mesmo que, de lamento.


8 comentários:

  1. Zé,
    Eu nunca escrevi um poema. Maldita a minha pena...
    Eu gostei muito do que li, ainda mais sabendo que este é um sonho menino... Vamos deixá-lo correr!
    Um beijinho

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  2. E.A.,
    Eu sempre gostei muito de ler poesia mas nunca consegui construir um poema. Desta vez arrisquei-me e tenho uma vontade enorme de enveredar por este caminho.
    Vamos ver se consigo.
    Beijinho e obrigado por passar por aqui.
    Caldeira

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  3. Nossa que lindo, me identifiquei nestas palavras, nas imagens que vi neste poema, perfeito.
    beijos

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  4. Silviah,
    Obrigado pela visita e pelas palavras de incentivo. Vou continuar para ver, se um dia, escrevo alguns poemas de jeito.
    Beijinho
    Caldeira

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  5. É para continuar, sim!
    Posso dar uma dica? Parta para o verso livre;esqueça as rimas, porque o Zé tem em si a semente das imagens poéticas.
    Beijo

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  6. É para continuar, sim!
    Posso dar uma dica? Parta para o verso livre;esqueça as rimas, porque o Zé tem em si a semente das imagens poéticas.
    Beijo

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  7. Numa tempestade tão bem (d)escrita, é esperança o que leio nos seus versos e na sua criação poética, quer na vida que espera que os ventos acalmem e regreese o bom tempo, quer neste seu intento de se entregar à poesia! E que bem o faz, Zé!

    Espero que continue a mostrar-nos esse talento que tinha tão bem "escondidinho! :)

    Beijinho!

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  8. Foste tu Zé? Muito bom e com sentimento. ADOREI. Beijinhos

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