sábado, 13 de novembro de 2010

Por do Sol


As surpresas da vida, são muitas e inusitadas. Desaparecem jovens na força da vida, continuam(sobre) viver, velhos agonizantes. Aconteceu ontem, pode acontecer hoje ou amnhã, aqui e além.

Será sempre assim:

Mas que é triste é. Para os dois. Para o que se foi e para o que fica. Ainda que o que foi não sinta, deixa saudades, em nós. O que fica, mal sentindo, deixa amargura em todos os que com ele convivem.

Tal como o Sol que nasce timidamente.  Fazendo luz na escuridão. Clareia o dia e traz calor. Segue a elíptica, em esplendor e morre ardentemente, num percurso permanente.

Assim é a vida  que vivemos. Cheia de altos e baixos. Ora tristes ora eufóricos, conforme o nosso interior
e o olhar atento ou distraído sobre o Mundo que temos.

Não vale apenas lamúrias, nem tristeza ou solidão. Vale muito ter esperança, porque uns dias vêm outros vão.

11 comentários:

  1. Gostei deste ensaio de prosa poética sobre a efemeridade da vida, a que fala de todos nós,por isso "Nunca perguntes por quem os sinos dobram. Os sinos dobram por ti".Lembra-se quem disse isto?
    Lindo, zé!

    ResponderEliminar
  2. também gostei muito, Zé!
    esta é a realidade da vida!
    parabéns!
    beijo

    ResponderEliminar
  3. Ibel,
    Confesso que me é familiar a citação. Já me fartei de puxar pela memória mas não me consigo lembrar quem disse isso. Vou continuar a matutar, pode ser que em dia de insónia me venha à lembrança. Estou dividido entre um fado de Coimbra, o Torga e o Agostinho da Silva. Diga-me a Ibel, se faz o favor.
    Obrigado.
    Beijinho
    Caldeira

    ResponderEliminar
  4. Em@,
    Ainda bem que gostaste. Olha que isto é apenas a realidade feita palavra escrita, aqui no Burgo.
    Beijo
    Caldeira

    ResponderEliminar
  5. Que linda prosa poética, reflexiva.
    parabéns amigo.

    ResponderEliminar
  6. É a verdadeira realidade!
    E assim se faz o tempo, semeando na vida os bons e os maus momentos... Alguns criam raizes eternas ancorados à saudade vitalícia, outros esquecem-se com maior facilidade.

    Esta sua prosa poética nasceu para ser recordada e como gosto de ler e reler!

    Beijinho

    ResponderEliminar
  7. Voltei para te oferecer meu selo oficial, está no canto esquerdo do meu blog, ficarei honrada se aceitar.

    ResponderEliminar
  8. Obrigado por tudo, Silviah. Pelas palavras simpáticas e pela oferta do selo, que agradeço emocionado.
    Muitos beijinhos
    Caldeira

    ResponderEliminar
  9. JB,
    Que vê-la de volta. É sempre um prazer, como sabe, senti-la perto, neste espaço.
    Sei que anda muito atarefada. A vida de professora é mesmo assim, ainda que muito "povinho" pense que é um mar de rosas e que se ganha muito bem. Se soubessem o trabalho que sobra para além do horário normal e obrigatório, jamais pensariam assim. Se tivessem em conta que são os professores que podem fazer a diferença entre verdadeiros cidadãos e a escumalha que abandona a escola, talvez os respeitassem mais e a Sociedade, no seu todo, seria muito mais humana, solidária e consciente.
    Beijinhos
    Caldeira

    ResponderEliminar
  10. Uns dias ficam e outros vão, essa é a melhor análise da vida. Há que vive-la como se fosse o último dia. Beijinhos

    ResponderEliminar
  11. É verdade Brown Eyes, vivamos um dia de cada vez e isso já dá trabalho bastante. Tenhamos confiança em dias melhores. A depressão não traz melhorias nenhumas.
    Beijinhos
    Caldeira

    ResponderEliminar