sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tristeza

Aperta-se o coração. Choram os olhos. Revolve-se o estômago, quando se conhece alguém de, apenas, 15 anos - uma criança - a lutar pela vida e ela a escoar-se, como grãos de areia, quando se aperta a mão.
Assim interpretei as palavras da amiga Ibel, num dos comentários do seu Blog. E, sem querer - odeio sofrer - coloquei-me no lugar de pai daquela menina e sofri e sofro. Quero acreditar que Deus tudo faz bem feito mas, porque sou Humano, acho injusto e, de novo, sem querer, revolto-me.
Resta-me uma oração pequenina e simples que Jesus Cristo nos ensinou: PAI NOSSO, para que ajude a salvar esta vida, que muito pode ainda dar à vida, própria e dos outros.

9 comentários:

  1. Que bonito Sentimento Ze, saiba que todas as coisas estão ao alcanse da oração, não é vontade de Deus que soframos, tudo tem um propósito, acredito que na maioria das vezes é fortalecer nossa fé nos unir. Estarei orando também,
    Beijo.

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  2. Obrigado Silviah. É verdade que o sofrimento vem pelas nossas próprias fraquezas, mas custa sofrer e ver sofrer. Eu também quero acreditar que estes momentos fortes da nossa vida sirva para fortalecer a nossa Fé.
    Beijinhos
    Caldeira

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  3. Caldeiramigo

    Que dizer mais do que apoiar tudo o que dizes, e bem, e dr a minha solidariedade à menina. Como fui católico, mas curei-me, aceito o Padre Nosso que sugeres, ainda que não tenha muita esperança nesse Deus que não dorme, mas passa pelas brasas. Oxalá a menina criança consiga ganhar a luta - e a vida. Que merece.

    **********

    E agora, isto não tem nada que ver com o tema dramático, mas aqui fica:
    Há fado na Travessa. Se quiseres lá ir...

    Abs

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  4. Henriqueamigo,
    Agradeço o teu comentário. Sabes, é meu entendimento que a transcendência não se explica. Aceita-se ou não e ponto final. Eu tenho necessidade de acreditar para poder viver. Mas cada um é como é.
    Quanto ao fado da travessa já o vi mas não tive, ainda, a oportunidade de comentar. Tu és um homem multifacetado e cheio de dotes. Até ao Fado dedicaste algum tempo da tua vida. É obra, para quem fez tantas outras coisas. É preciso pôr os talentos a render e é o que tu fizeste.
    Tenho a certeza, que numa tertúlia de amigos mais próximos, ainda fazes uma perninha. Porque quem sabe nunca esquece.
    Passarei pela Travessa com mais vagar para comentar em pormenor.
    Um grande abraço
    Caldeira

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  5. Zé,
    é triste e revoltante, sem dúvida.quanto ao resto fico-me pelo silêncio.
    beijo

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  6. Zé nota-se a tristeza e a revolta neste teu post. Aprendi que a injustiça bate à porta dos justos. Há uns anos atrás eu dizia que Deus queria certificar-se da força da nossa fé, hoje tenho a certeza que ele não existe. Se existisse não permitia que os justos sofressem nem que os crápulas vingassem. Beijinhos para ti e para os pais da criança que devem estar desfeitos.

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  7. Pai Nosso! Consigo. Com a Criança. Com os Pais. Com os amigos. Com todos.

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  8. Em@,
    Como atrás já disse, nestas coisas da Fé ou se tem ou não se tem. Não se justifica. Acredita-se ou não, e ponto final. Mas olha que as palavras do Cristo Redentor sempre foram no sentido da escola do Caminho estreito e difícil. Não a porta larga e sem escolhos. Quanto aos crápulas somos nós que os deixamos "crescer como cogumelos venenosos" por omissão, a maior parte da vezes". Mas é sempre gratificante rir com os que riem e chorar com os que choram.
    Beijinhos
    Caldeira

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  9. Amigo Serrano,
    Só me resta dizer: Amén.
    Abraço fraterno.
    Caldeira

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