quinta-feira, 24 de março de 2011

Demissão do Governo

Todas as notícias de hoje se resumem, no essencial, à denominada "crise política" devido à demissão do Governo "Sócrates".
Dou por mim a pensar se a demissão de um governo de trapalhadas, de escândalos, de abusos de poder, de falta de ética perante a Assembleia da República e do próprio Presidente da República. Da negociação à surrelfa e enganando os portugueses com a Senhora Merkel, do endividamento externo, da hipoteca de Portugal ao estrangeiro, de tornar esta Nação num protectorado de Países com menos história e menos glórias do passado, merecerá ser notícia? Não teria sido uma benesse a sua inexistência desde 2004?
Um Governo autoritário, arrogante, ditatorial, mesmo, em algumas situações, esbanjador dos dinheiros públicos com inutilidades, megalómano, negligente, incompetente, ladrão, mesmo, merecerá que o País se preocupe com ele?
Não será uma bênção a sua expulsão para o quinto dos infernos, para que jamais possa vir a infernizar a vida de toda a gente?
Sinceramente, acho que a notícia só se justifica se for de júbilo, por um lado, e de péssima recordação, por outro. Para que de futuro se analisem bem as linhas programáticas dos partidos que se propõem a eleições. Se decida em conformidade e, caso não sejam cumpridas as metas a atingir, o governo eleito seja demitido, na hora, se não pelas Instituições Democráticas, pelo Povo na Rua, em força e totalmente. Que ninguém se iniba e fique em casa.
Tenho para mim que só assim se responsabilizarão os políticos charlatães, do amiguismo, do compadrio e da opacidade.
Caiu o Governo Socrático, aleluia! Há seis anos já era tarde.
Disse, em tempos, este PM que ainda estava para nascer um PM como ele. Tem razão. Com a provecta idade que tenho nunca vi um PM tão incapaz e, ao mesmo tempo, tão prepotente.
Estou feliz. Para pior já basta assim. Tenho confiança que, venha quem vier, fará, com facilidade, melhor do que este governo, em todos os sectores. Da Educação à Justiça, da Saúde às Obras Públicas, das Finanças ao Trabalho e de todos os outros ministérios que ninguém deu pela sua existência.
Que saibamos honrar os nossos antepassados Brilhantes, na sua capacidade de inovação, produção, honestidade, ética, moral, competência e servidores públicos.

9 comentários:

  1. Um autêntico tsunami que devastou a nossa Terra, durante seis anos. Já lá vai. Que não volte!!!
    Tenho Esperança de que, sem ele, há-de ser mais fácil, pois, como auguém disse, ele era o PROBLEMA, nunca a solução.

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  2. Caro amigo Serrano,
    Eu comungo dessa esperança. Este pantomineiro cada dia que está no governo é mais um buraco que faz no País.
    Grande abraço

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  3. Zé,
    Finalmente partiu. Ufa!!!
    Olho, porém, em volta, e não me sinto tranquilo com os protagonistas que se avizinham. Vamos ver.
    (Finalmente um tempinho para te visitar. Espero que me desculpes)

    Abraço

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  4. Os governantes deveriam respeitar o povo, pois é o povo que paga impostos, que trabalha e quem na verdade movimenta qualquer país.Feliz domingo pra você.

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  5. Agostinho,
    Desculpa só hoje vir aqui e ver o teu comentário. Sobre o assunto não vou falar. Tenho outras preocupações.
    Sem que nada o fizesse prever a minha mãe no dia 20 foi parar ao Hospital com o colo do fémur fracturado. Foi operada dia 23 e parecia estar tudo a correr bem. Todos os dias ia à visita a Castelo Branco e levava a minha mulher e o meu pai comigo. Ele sentia-se cansado mas dizia-me: filho eu fico cansado mas a tua mãe gosta de me lá ver e eu gosto muito de a ver a ela. Eu acedia com prazer e apoiava-o no que podia. Dia 27 ajudei-o a deitar como fazia sempre e despedi-me com "um até amanhã pai". Na madrugada de 28 (4 horas e 40 minutos) acordei, fui à casa de banho e vi luz no rés-do-chão da casa. Desci do 1º andar e vi luz no quarto e na casa de banho anexa que tinha a porta entreaberta. Bati e chamei por meu pai. Não obtive resposta. Abri a porta e vejo deitado no chão e já sem vida. Chamei o INEM que confirmou o óbito do meu Herói de sempre. Da minha mais profunda referência. Foi ontem sepultado pelas 11 horas da manhã. Estou desolado. Não consigo dizer mais nada.
    Grande abraço, amigo.
    Caldeira

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  6. Silviah,
    Obrigado por aparecer. Leia o comentário que deixei ao Agostinho.
    Não posso, porque não consigo falar mais.
    Beijinhos
    Caldeira

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  7. Zé,
    Acabei de ler e... as palavras, que tantas vezes vêm em meu auxílio, desta vez ficam caladas, recolhidas em choque profundo.
    Aceita o meu abraço solidário e a disponibilidade para tudo o que seja necessário.

    Abraço sentido

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  8. Zè,
    Sinto muito, compartilho a sua dor, sei o que è perder o pai.
    Nenhuma palavra nesta satisfaz ou faz menor a dor. Saiba que oro para que o Senhor nosso Deus lhe dê forças.
    Um grande abraço.

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  9. Zé espero que não volte. Ando com medo que aquele louco volte a ganhar e com maioria. Vejo os portugueses tão cegos que começo a acreditar em tudo. Beijinhos

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