terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Haverá remédio?

A maldicência nacional parece fazer parte do quotidiano das pessoas. Veja-se a Campanha Eleitoral para a eleição do mais Alto Magistrado da Nação. Não vamos eleger um qualquer presidente de Junta de Freguesia, por maior respeito que o cargo nos mereça, vamos eleger o representante máximo de todos os portugueses. E ao que assistimos: - ataques pessoais soezes. Campanhas difamatórias. Membros do Governo a entrar na disputa eleitoral, esquecendo que no próximo dia 24 poderão ter de lidar com a pessoa que ofenderam. O que é que esta gente pensa? Vemos um Ministro que até é inteligente e conhecedor a fazer o papel, rídiculo, de caceteiro-mor ao serviço Partidário. Mas o que é que este homem está a fazer? Ou será que não pensa e é, apenas, um lacaio? Como é que gente que, na sua profissão, até era respeitada, vai para o Parlamento e/ou para o Governo e passa a ser uma aberração de gente? É triste.  Falo deste porque o considero inteligente e tem uma profissão que exerceu bem. Porque muitos outros não merecem referência por não serem inteligentes, nem conhecedores e, muito menos, terem exercido qualquer profissão, que não a política.
Não se vê ou ouve uma ideia para o futuro de Portugal. Para dar esperança aos jovens. Nada de nada. Nem sequer se tem em conta a classe dos Nem; Nem; (nem estudam, nem trabalham). Uma classe de gente que está a perder os melhores anos da vida (entre os 20 e os 35 anos) e nos quais poderiam produzir muito do que faz falta ao País.
Não há na Política Nacional uma ideia mensurável que possa ser avaliada. Lê-se o Diário da República e vê-se plasmado um conjunto de 97 medidas para a igualdade de género, por exemplo. Não há uma referência ao tempo, à forma, ao modo como é que tais medidas vão ser postas em prática. Não é possível descortinar nada de concreto. É uma retórica sofista, de outros tempos, mas rasca. Sem o aliciante da erudição. Hoje é tudo rasteiro.
Como é que podemos ser respeitados pela Comunidade Internacional se não nos respeitamos a nós próprios, dentro da nossa própria casa?
Quem me dera que acabe depressa a Campanha Eleitoral, para desenjoar e manter a minha sanidade mental, caso contrário, ou me alheio da Comunicação Social toda, ou dou em doido.

9 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Meu amigo Zé,

    Com a sua idade já devia ter ganho anti-corpos para a "lavagem da roupa suja" que são as campanhas políticas! Mas como é um homem bom ainda sofre com isto! Desligue a TV, não leia a comunicação social...mas se calhar vai deixar de ter acesso ao verdadeiro perfil, dos que se arrogam os salvadores da pátria... pois como se diz o ditado: "Não há fumo sem fogo"!
    ;))

    Beijinhos
    Ana Almeida

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  3. Zé, não te enerve deste jeito. há coisas que não valem a pena.

    Certo não foi Deus quem fez
    um mundo assim tão atroz:
    - os que tem voz não tem vez;
    os que tem vez não tem voz.
    Alvaro Faria - RJ

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  4. Fenix,
    Sou um ingénuo, tem razão. Já devia ter aprendido que isto tudo é uma porcaria. Mas lá que é uma nojeira, lá isso é.
    Beijinhos
    Caldeira

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  5. Silviah,
    Tem razão. Não me devia incomodar com esta nojeira de política de safados.
    Bonita e certeira quadra de Álvaro Faria que transcreveu.
    Beijinho
    Caldeira

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  6. Zé, eu estive sem ver tv nos 4 últimos meses. via um bocadinho ou outro em casa da minha mãe, porque ela tem sempre a tv ligada..optei por isso para meu próprio bem
    leio a imprensa todos os dias, mas cada vez mais sinto que me faz mal, muito mal mesmo, ver ao que o nosso país chegou.são sonhos que se vão desfazendo.não era este o futuro que eu quis e pelo qual fui lutando...
    temos que fazer qulaquer coisa antes que seja tarde de+.
    porca miséria.
    beijo :(

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  7. Eu já nem ligo a isso...pois é uma perda de tempo...e assim não me chateio...
    Beijo d'anjo

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  8. Sonho,
    Faz bem. Pelo menos não se inquieta. Mas eu não consigo desligar-me destas injustiças. Por que quem muito trabalhou não consegue lidar bem com estas iniquidades.
    Beijo
    Caldeira

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  9. Zé eu alheei-me, quase que completamente, não conseguia ouvir mais asneiras, nem olhar para gente sem nível. Tudo se faz pelo poder, incrível não? Olhando para eles cresce o meu amor próprio.
    Como dizes hoje tudo é rasteiro, até as pessoas e parece que são estas que são colocadas nos píncaros apesar das fugas à legalidade.Beijinhos

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