sábado, 11 de janeiro de 2025

Eleições!

 

ELEIÇÕES!

O País vive em constante período eleitoral. Ora são legislativas, ora autárquicas, mesmo presidenciais, quando não se fala das regionais.

É bom, porque isto é sinónimo de que vivemos em democracia. Já não será tão útil viver em permanente campanha eleitoral, sem tempo para a realização de tarefas indispensáveis à evolução do país, no sentido do desenvolvimento económico e do bem-estar social.

No ano transacto tivemos legislativas. Neste, vamos ter regionais na Madeira e autárquicas nacionais. Entretanto, a comunicação social não se cansa de trazer para o tema do dia, as Presidenciais do próximo ano. Ainda não há candidatos, excepção do Chega e daquele presidente do sindicato híbrido dos professores, mas já são apresentados vários putativos candidatos, com possibilidades reais de ser eleitos, porque serão apoiados pelos maiores partidos políticos portugueses. E, nesta circunstância, já apareceram os detractores de António José Seguro e de Gouveia e Melo. Ao primeiro tentam colar-lhe o epíteto de indeciso e ao último o sebastianismo de homem providencial por ser militar.

Ora, tudo isto não é ingénuo. É, antes, uma forma de limitar os direitos destes candidatos de se poderem mostrar ao povo com as suas ideias sobre o país e sobre o cargo a que, hipoteticamente, se candidatam.

Não é justo, para nenhum deles, este comportamento da comunicação social. Não ajuda nada ao esclarecimento popular e, muito menos, tem relevância para as eleições. Qualquer destes protocandidatos têm o direito de tomar as decisões que quiserem sem qualquer tipo de condicionalismo, porque ambos são maiores de 35 anos de idade e estão no pleno direito que a Constituição que lhes confere.

Nem a propósito, lá vem, mais uma vez, a televisão a dar destaque às ideias do batráquio de que é preciso fazer directas no PS para escolher o candidato do partido. Noutro canal televisivo aparece mais uma alimária a dizer que o Partido tem candidatos melhores do que o Tó Zé. Não há dúvida que está montada uma campanha para limitar e condicionar a decisão deste e, mesmo que decida concorrer, limitar as suas possibilidades.

Se tivermos em conta que o Marcelo disse, acerca do Costa que eram felizes e não sabiam. Que o Costa era um urbano previsível e que o Montenegro é um rural imprevisível, não será estultício pensar que os betinhos de Lisboa e da Linha de Cascais, não gostam dos portugueses das restantes regiões do país.

Enquanto os betos mandarem no País este não passará da cepa torta, mesmo com os milhões da Europa.

11/1/2025

Zé Rainho

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