Dia frio de Outono!
Olho através da vidraça cristalina,
Vejo o Sol que brilha sem calor,
Que mal nasce, corre até se por,
O frio é de enregelar os ossos,
De sufocar a garganta, sem ar.
É perigo de morte p'ros sem lar,
São dores e martírios colossos.
Sei que é preciso de tudo haver.
Mas para quê fazer tanto sofrer,
A quem já de forças tem saudade?
Se já é difícil, com conforto, viver!
Como não será o tiritar de morrer,
De quem é vítima de outros, por maldade.
Zé Rainho
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