sábado, 4 de janeiro de 2020

Actualidade

Basta dar uma vista de olhos aos jornais e outros meios de comunicação para se ficar com os cabelos em pé.
Desde logo a estupidez do mais inqualificável chefe de Estado, o maioral dos Estados Unidos, que com o seu pensamento troglodita e o seu comportamento de menino mimado se põe a jeito para uma escalada de violência, que não atingirá só o seu país, mas o mundo. Com isto não branqueamos o comportamento de assassino que o general iraniano teve durante toda a sua vida mas, a lei de talião, nunca foi boa conselheira.
Passando para acontecimentos caseiros não ficamos melhor na fotografia. Os nossos banqueiros mais parecem um bando de ladrões do que agentes de desenvolvimento. Não têm pejo em por no olho da rua qualquer família que tenha deixado de pagar uns poucos milhares de euros, ou ainda menos, mas são lestos a perdoar dívidas a ricos que, só o são com o dinheiro dos outros. Falamos claro no rei dos cogumelos, do Pereira Coutinho, do Sporting, do Maló e outros a quem os Bancos emprestaram fortunas sem acautelarem as garantias necessárias, como fazem, aliás, aos pobre que precisam de um empréstimo para comprar ou remodelar uma modesta habitação, viatura automóvel ou outro bem indispensável à vida, nos dias de hoje.
A violência doméstica que demonstra que só no ano que acaba de terminar matou trinta e cinco mulheres. Casos reportados. Quem sabe quantos maus-tratos há que ninguém sabe que existem.
Os acidentes de viação com mortes e estropiados que cada vez são mais sem que nada se faça para minorar.
A imunidade de políticos trapaceiros que se aproveitam dos lugares para enriquecer e encher os bolsos de amigos e parentes.
Um governo que deixa bater médicos, professores, agentes da autoridade e nada faz para obviar a esta situação.
Um serviço nacional de saúde que cada vez é menos serviço, menos nacional e mais de doença. Vejamos o que acontece com as mães que morreram de parto, os bebés que nasceram em ambulâncias, os velhos que morrem por falta de assistência. Os Hospitais sem urgências, sem profissionais e sem meios de diagnóstico, sem medicamentos e sem equipamentos.
O interior do país abandonado ao seu destino de desertificação, ao abandono das terras, da floresta e de uma agricultura que deveria ser sustentável e não é.
Serviços públicos sem o mínimo de condições para prestar o serviço que lhe é exigido e inerente por falta de meios e recursos.
A arbitrariedade de ter de se esperar um ano e, às vezes mais, por uma reforma da Segurança Social que de segurança tem nada e de social é uma caricatura, com a desculpa esfarrapada de que não há pessoal. Ninguém de bom-senso acredita nisto. Ninguém que conheça casos concretos como é o meu caso pode admitir tal dislate. Aqui vai um exemplo: um português trabalhou mais de quarenta anos descontando para a Segurança Social o que a Lei lhe exigia sem qualquer tipo de recalcitração. Tem sessenta e seis anos e meio de idade. Por obedecer aos critérios fixados pelo Governo para obtenção da sua pensão de reforma solicita-a, de acordo com o legislado. Por falência da empresa onde trabalho toda uma vida estava a receber o subsídio de desemprego há menos de um ano. Não lhe pagam a pensão mas cortam-lhe o subsídio de desemprego. Não há funcionários para dar ao contribuinte aquilo que tem direito mas há trabalhadores, na mesma entidade e serviço, para cortarem o subsídio desemprego. Isto é um Estado? Isto é um Governo?
A constituição de Comissões de ética na Assembleia da República que, o seu presidente, um socialista que nunca fez nada na vida a não ser política, não deixa que as reuniões se façam em regime aberto mas sim à porta fechada. Isto é ética?
A contribuição financeira para que o Tribunal Constitucional pudesse fiscalizar os políticos e os Partidos Políticos que não é disponibilizada inviabilizando o trabalho indispensável à clareza de procedimentos de quem é responsável pelo dinheiro de todos nós. Isto é transparência?
Isto não é um país, é uma caricatura.
 

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