domingo, 5 de janeiro de 2020

Ancestralidade

Hoje descobri um arquivo que me permite afirmar que:
Os meus bisavós paternos contraíram matrimónio no dia 16/04/1899, já lá vão mais de cento e vinte anos. Documento oficial. Então é assim:
"José Caldeira, viúvo de Felicidade de Jesus, de 38 anos de idade, filho de Manuel Pires Caldeira e de Joaquina Rosa, casou com Maria Lourença, viúva de Manuel Francisco, de 37 anos de idade, Filha de Francisco Cabanas e de Maria Augusta".
Aspecto interessante: - ao meu pai primeiro filho varão do casamento do meu avô Ricardo com a minha avó Maria da Fonseca foi dado o nome do seu bisavô e era, rigorosamente, Manuel Pires Caldeira e à minha tia Joaquina, a primeira filha do Casal, foi dado o nome da sua avó, Joaquina Rosa sem mais apelidos. Por aqui se vê como os ramos familiares se dividem em nomes que, a partir da terceira ou quarta gerações não têm nada a ver com os seus ancestrais.
Na verdade, como o meu avô Ricardo de seu nome completo Ricardo Pires Caldeira e a minha avó Maria da Fonseca deveriam, em bom rigor, todos os seus filhos terem apelidos de Fonseca Caldeira e, de facto não é assim. Como atrás se viu a minha Tia Joaquina não recebeu de seus pais nenhum apelido, o meu pai, o meu Tio José e o meu Tio Joaquim só apanharam apelidos do pai. Já a minha tia Elisa só apanha o apelido da mãe e os meu tios Francisco e António têm os apelidos devidos, Fonseca e Caldeira bem como a minha tia Paulina que, porventura por ser a última também apanhou o apelido dos dois.
Esta falta de uniformidade de registo civil faz com que em muitas famílias haja ramos, aparentemente, só aparentemente, diferentes quando, no concreto pertencem ao mesmo ramo.
Ainda hoje a pensar sobre a ancestralidade nesta freguesia de Meimoa, sem rigor científico, cheguei à conclusão há pouco mais do que meia dúzia de famílias na sua origem. A família Bento, Caldeira, que tem ramos de Caldeira e Bento, Cabanas, Soares, Fatela, Fonseca, Romão e pouco mais. Os Pires, Louro, Nabais, Moiteiro e Martins são, na sua maior parte, oriundas das anteriores.
No meu caso concreto perdi o ramo Pina que, em abono da verdade poderia e deveria ser, mas este meu ramo é oriundo da Vila de Touro tal qual como há outras origens, como Valverde, Fatela que, como os próprios nomes indicam, têm origem nas mesmas localidades.
Vamos ver se consigo mais informações para poder acrescentar valor a este relato. Fica para outro dia.

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